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Transferência de líderes criminosos pode causar o fim da onda de violência

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As transferências dos comandantes das organizações criminosas foi anunciada como o ponto chave para conter a onda de violência (incêndios e ataques a prédios públicos) que dura três dias na capital acreana e cidades do interior, fato contestado pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap), Adriano Marques.

De acordo com o sindicalista, a transferência dos presos é uma medida paliativa, já que nessas organizações criminosas, quando um líder é “isolado”, outro membro da quadrilha assume a posição de comando. Marques disse ainda que o fato dos líderes das facções estarem encarcerados em presídios federais não significa que estarão isolados, e lembra da morte do agente penitenciário Anderson Albuquerque Guimarães, de 28 anos, foi executado na noite de segunda-feira, 2 de fevereiro, nas proximidades a faculdade Fameta, no Bairro da Paz.

“Transferência desses presos não significa que as questões de violência do Estado serão solucionadas, essa é uma medida paliativa que não significa que esses líderes estão incomunicáveis, pois a ordem para a execução do agente penitenciário Anderson Guimarães, foi dada pelos chefões do PCC de dentro de um presídio de segurança máxima”, comentou o sindicalista.

Adriano Marques, por alguns anos, foi uma voz solitária nas denúncias sobre a existência de células de grupos criminosos organizados no Acre. Há pelo menos quatro anos ele começou a levantar a questão, que sempre foi tratada com descaso e até como chacota pelas autoridades locais. Dois anos depois, mais precisamente em fevereiro de 2013, uma ação das forças policiais do Acre deflagraram uma operação que prendeu cerca de 50 pessoas envolvidas com o PCC no Estado.


Fonte: http://www.jornalopiniao.net/editorias/policia/9-manchete/3708-transferencia-de-lideres-criminosos-pode-causar-o-fim-da-onda-de-violencia-no-acre

“O crime organizado no Acre afronta o poder público, que está perdendo a guerra”, diz sindicalista

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“De dentro de um presídio, líderes do PCC mandaram executar o agente Anderson Albuquerque", disse Adriano


Onde os serviços essências do Estado não chegam, o crime organizado se instala. Uma política de segurança depende, necessariamente, de uma política de Estado. Desenvolvimento deve gerar empregos e distribuir renda, com a consequente melhoria na qualidade de vida da população. Esses arrazoados, que mais parecem de um sociólogo, são do presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindap), Adriano Marques, 33 anos, ao analisar a segurança pública e crise que se instalou no Acre nos últimos dias.
O Brasil, segundo ele, é o país das desigualdades, da corrupção e a violência é mera consequência dessas e de outas contradições. “A pobreza não é causa da violência. Mas quando aliada à dificuldade dos governos em oferecer melhor distribuição dos serviços públicos e oportunidades de trabalho, torna os bairros pobres mais  atraentes para a criminalidade e ilegalidade”, avalia Marques.
Os países desenvolvidos, prossegue ele, mesmo com uma formação político-econômica liberal, aprimoram-se nas relações sociais até consolidarem do Estado do Bem Social e o exercício do estado democrático de direito. “A prova cabal disso é que na Europa se investe maciçamente em prevenção. No Brasil e no Acre a segurança pública se resume a repressão”.
Independente do ponto de partida, uma coisa é certa: a violência revela indubitavelmente a ausência do Estado. Quase sempre isso se dá nos chamados espaços segregados, áreas em que a infraestrutura urbana e os serviços essenciais são precários ou insuficientes, além, é claro, da baixa oferta de postos de trabalho. Neste sentido, portanto, a violência resulta da inoperância e inabilidade administrativa dos gestores públicos.
Os sucessivos governos petistas tentaram camuflar essa realidade. Na semana passada, criminosos instaram terror e pânico nos bairros, submetendo a população acreana a um verdadeiro pandemônio.
Em ações premeditadas, dois agentes penitenciários tiveram suas casas queimadas e o irmão de um terceiro o caminhão. “De dentro de um presídio, líderes do PCC mandaram executar o agente  Anderson Albuquerque. A cúpula de segurança, por sua vez, negou veementemente que existisse ligação com o crime organizado no Acre. Ao contrário, dizia que éramos o ente federativo que mais investia em segurança pública.

Há três meses, o próprio Adriano Marques foi vítima de um atentado que só não se consumou por causa da intercessão de um colega. “Eu não quis dar publicidade para não atrapalhas as investigações”, afirma Adriano Marques, elogiando os servidores da segurança pública, para quem são verdadeiros heróis anônimos. “O ser humano policial, precisa estar motivado, com boas condições de trabalho e salários dignos”.
Leia a entrevista do sindicalista a seguir:
ContiNet – Como o senhor avalia os últimos acontecimentos na segurança pública, que levaram pânico e medo à população acreana?
Adriando Marques – Estamos vivendo uma sensação de insegurança. A violência nos faz reféns do medo. Esse medo também é fruto da insegurança de cidadãos que vivem a mercê do perigo, de pessoas que saem de casa, mas não têm certeza se voltam.  Perdeu-se o respeito e a tolerância. Antigamente havia liberdade de ir e vir, hoje, temos toque de recolher. Ao longo dos anos, a segurança foi negligenciada e cultura da violência foi banalizada. O barril de pólvora explodiu. O que vimos, na capital e no interior, foi o poder paralelo desafiando o estado democrático de direito. Foram cenas de uma tragédia anunciada, pois Rio Branco é a 15 capital mais violenta do Brasil. E foi isso que eclodiu nos últimos dias no Acre. O crime organizado no Acre afronta o poder público, que está perdendo a guerra e colocando em risco a vida de operadores da segurança e da população em geral. Não precisamos de fórmulas e super-heróis, mas de políticas públicas de Estado. Espero que, depois desses episódios, esses gestores verdadeiramente repensem suas ações e cumpram os seus papeis. Em 2013, eu entreguei um dossiê relatando a existência de fações criminosas e seus líderes. O objetivo era alertar para o que estava acontecendo e o que poderia acontecer.

O que está acontecendo com o sistema prisional do Acre?
Há alguns dias, um delegado afirmou que cerca de 70% roubos, assaltos e furtos eram praticados por presos nos regimes aberto, semiaberto e condicional. Como percebemos, é preciso mudar a legislação. Mas o poder público também não cumpre a lei de execuções penais, que é garantidora de direitos fundamentos dos presos. Isso causa revolta entre eles e é elemento motivador para se entrar para o crime organizado. Um exemplo: celas que eram para ter dois presos têm sete. Com mais que o dobro de sua capacidade, o sistema prisional acreano seria um espaço para a reeducação e, por conseguinte, de reinserção social, mas se transformou em uma universidade do crime.  Não basta construir presídios. É preciso repensar todo o sistema. Fugas, tentativas e homicídios, abuso sexuais, prostituição, pedofilia, consumo de drogas circulação de dinheiro, rebeliões, planejamento de assaltos e assassinados, ou seja, o sistema prisional é um verdadeiro caos.
E como é a vida dos agentes penitenciários?
Cerca de 80% da nossa base possui curso superior. Sequer temos equipamentos para a nossa própria segurança. Estamos na ponta do problema, guarnecendo pessoas que a sociedade já rejeitou. O problema zero um é o efetivo reduzido. As guaritas externas dos pavilhões, por exemplo, não estão guarnecidas. Também faltam equipamentos de segurança e proteção para nós. A gente vive sobre constantes ameaças. Por quê? A PM faz a abordagem inicial com o cidadão infrator e o encaminha à Polícia Civil. Esta faz a investigação e, no caso de condenação, remete-o para o sistema prisional. Em síntese, a gente lida como o ‘produto final’ da segurança pública. Somos trabalhadores, pais de família e qualificados para o exercício da função. Perdemos vários colegas e até hoje esses crimes não foram esclarecidos. A responsabilidade é do governo estadual.
O que o senhor propõe para minimizar esses problemas?
Propomos a imediata instalação de monitoramento por sistema de vídeo, integrado em todas as unidades do Estado, 24 horas por dia. Precisamos de scaneres corporais e a imediata instalação de bloqueadores de celulares. Também precisamos da imediata abertura de concurso publico para aumentar o nosso efetivo. Os presídios são barris de pólvora que começaram a explodir. Os presos têm todo tempo do mundo para fazer planejamentos. Não existe um treinamento contínuo e muito menos um programa para cuidar da saúde mental do servidor. Temos casos de surtos psicóticos, síndromes do pânico, gastrites nervosas e distúrbios do sono. Tudo isso é consequência do stress funcional e da elevada jornada de trabalho. Estamos no topo das profissões mais estressantes e perigosas do mundo, segundo dados da OIT.
E se os mais de 2 mil mandados de prisões pendentes fossem todos comprimidos?
Seria um caos completo, um verdadeiro pandemônio, pois já estamos superlotados. Precisamos de mais unidades prisionais no interior. Mas não é só isso que vai resolver. Trata-se de um problema social e econômico, aliado à desagregação familiar com a ausência de valores humanos, morais e éticos. O ser humano não nasceu com propensão ao crime. Ele é engrenado na máquina social, que, na maioria das vezes, é excludente e preconceituosa. Os jovens são maioria nos presídios. Eles estão sendo tragados pelo consumo e tráfico das drogas. Isso aumenta muito a delinquência social.
Porque o senhor chama o gestores da segurança pública de irresponsáveis  e incompetentes?
"No dia 17 de junho deste ano sofri uma tentativa de homicídio", disse Adriano/Foto: Arquivo Pessoal
“No dia 17 de junho deste ano sofri uma tentativa de homicídio”, disse Adriano/Foto: Arquivo Pessoal
Incompetente porque não querem combater efetivamente a criminalidade, uma vez que não mostram empenho e tampouco valorizam os operadores de segurança pública, que ganham míseros salários e enfrentam as piores condições de trabalho possíveis. Quem estiver contra a segurança pública estará contra a sociedade. Eles não contratam mais servidores nem pagam um salário digno. Apenas ficando dizendo o que é para ser feito. Quero ver essas águias do direito trabalhando nas delegacias, quartéis e presídios sucateados. Isso sem contar a falta de equipamentos, material, banheiro e até água. O governo deveria levantar as mãos para os céus e agradecer a Deus todos os dias pelo fato de ali existirem heróis anônimos e guardiões da sociedade. Irresponsáveis porque poderiam ter evitado dezenas de mortes.
O senhor já foi ameaçado ou sofreu algum atentado?
Fui ameaçado de morte inúmeras vezes. Já entraram três vezes na minha casa e atiraram na porta.  O último agente assassinado, o Anderson, morava a 400 metros da minha residência. Eu escutei os tiros que o alvejaram e fui um dos primeiros a chegar ao local. Um dia antes, tínhamos participado de uma operação especial e, por causa disso, fomos marcados para morrer pelo PCC.  O Anderson foi executado por essa facção. No dia 17 de junho deste ano sofri uma tentativa de homicídio.
O senhor pode explicar como isso aconteceu?

Eu estava em uma confraternização e, quando ia embora, um traficante me atingiu na cabeça com uma garrafa. Já cai desmaiado e com fraturas expostas no nariz. Isso está tramitando em segredo de justiça. Foram identificados os agressores, sendo que um deles está foragido na Bolívia. Os bandidos só não concluíram o serviço porque um colega meu interveio.  Os agentes penitenciários fazem a segurança uns dos outros.
Fonte: http://contilnetnoticias.com.br/2015/10/12/o-crime-organizado-no-acre-afronta-o-poder-publico-que-esta-perdendo-a-guerra-diz-sindicalista/

A Semana que o crime organizado comandou ações de terror de dentro da FOC e mudou a rotina das famílias acreanas

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Jairo Carioca - Reportagem Especial 14/10/2015 06:53:00

Quando se fala em crime organizado no Acre a lembrança que se tem é do ex-coronel Hildebrando Pascoal que aguarda na cadeia sua progressão de regime. Mas, a semana que passou mostrou que essa página parece estar virada e que novas facções se organizaram e se instalaram no estado, uma delas, o Bonde dos 13, um produto local da chamada “elite do crime”. Utilizando celulares, bandidos perigosos gravaram e publicaram vídeos nas redes sociais anunciando uma onda de violência que tornou a noite do último dia 6 em um verdadeiro terror nunca antes visto na história.

O medo se espalhou por cidades interioranas. Obrigou o governo do estado – após negar a existência das facções – convocar a Força Nacional e chamar de volta ao trabalho militares da reserva em ofensivas às ordens que partiram de dentro do velho presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), unidade que hospedava alguns dos mais poderosos chefões de grupos como o Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).
Na semana que mudou a rotina de muitas famílias acreanas, a reportagem ouviu especialistas em segurança pública e agentes penitenciários. Os impactos das ações organizadas pelo crime organizado mostram além da fragilidade do sistema carcerário, que o Acre, especialmente Rio Branco – maior município do estado – não é mais a cidade pacata, por detrás da imagem de um estado cordial e pacífico, o acreano convive anualmente com mortes violentas e outros crimes com taxas elevadas, como aqueles contra o patrimônio, que também deixam sérias sequelas e prejuízos às famílias. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública não deixam dúvidas: somos uma sociedade muito violenta e nossas políticas públicas são extremamente ineficientes e obsoletas.
Segunda-feira – 5 de outubro. Aproximadamente dez clientes que aguardavam atendimento médico na Clínica Santa Lúcia, no Bairro Bosque, em Rio Branco, viveram momentos de pânico sob a mira de dois assaltantes. Desfecho: Fábio André de Araújo Pereira e Francisco Denis Fortunato de Souza, assaltantes, foram alvejados por um Policial Militar que estava em traje civil e morreram instantes após serem socorridos pelo SAMU.

Meia noite de terça-feira, dia 6. Após o anúncio da morte do segundo envolvido no assalto, que se encontrava na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto -Socorro, o primeiro incêndio a um veiculo foi registrado na parada final do Bairro São Francisco. Quatro carros e dois ônibus foram incendiados na chamada noite de terror. Os números de ocorrências foram divulgados pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).
Quarta-feira, dia 7 de outubro. Mesmo com um forte aparato de policiais nas ruas, os incêndios a veículos e casas não cessaram. Ao todo, foi contabilizado em quase 72 horas, o incêndio a 15 veículos e quatro casas. A onda anunciada através de vídeos se estendeu pelo interior e atingiu cidades como Epitaciolândia e Porto Acre. Dezenas de tentativas frustradas de incêndios evitaram um caos maior.
 Mas quem iniciou fogo ao estopim?
Depois de negar veementemente a existência de facções criminosas no estado do Acre, o comando da Segurança Pública, em entrevista coletiva, após os atos de violência da chamada “noite de terror” do dia 6, admitiu que a ordem para queimar veículos partiu de dentro do presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC) de integrantes do Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC) e Bonde dos 13. Esta última facção criminosa um “produto” do crime local que vem recrutando nos últimos anos jovens como Fabio Moreira Alves, 26 anos, e Mateus Félix de Oliveira, 20 anos, presos pelo tráfico de drogas.
Entre as medidas chamadas pelo Palácio Rio Branco de “enérgicas” e após ofensivas dentro da FOC, 15 suspeitos de comandarem os atos de vandalismo foram transferidos para presídios de segurança máxima localizados no Rio Grande do Norte e no Mato Grosso do Sul. A rebelião nas ruas parece ter sido controlada.
Mas até quando a ordem pública será mantida? O que está por trás dessa onda de violência que dominou Rio Branco por quase uma semana? Por que o governador Sebastião Viana demorou tanto a tomar essas medidas contra as facções instaladas no estado com seu amplo conhecimento? O governo do Acre perdeu a luta contra o crime organizado?
O poder da ingerência – Para os agentes penitenciários do estado do Acre, os presos se organizam porque faltam equipamentos de segurança e mais gente. Entre 2013 e 2014 o sistema prisional do estado recebeu mais 258 presos, totalizando 3.488 pessoas atrás das grades. Proporcionalmente é a unidade federativa com maior população carcerária e fama de estado que mais prende no Brasil.

Por outro lado, a superlotação dos presídios do Acre (o déficit em 2014 é de 1.230 vagas) levou a juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, a interditar a maior penitenciária em Rio Branco, a FOC, em maio do ano passado. “A situação ficou insustentável” disse a magistrada ao embasar sua decisão.
A revogação da interdição ocorreu praticamente 48 horas após a decisão da juíza, quando o então secretário de Segurança Pública, Renir Graebner, a mando do governador Sebastião Viana, garantiu em documento protocolado no Tribunal de Justiça que em 45 dias o estado iria fazer as adequações e reformas do FOC e na Unidade Prisional de Senador Guiomard, além da conclusão da obra do presídio feminino, aquisição de novas tornozeleiras e equipamentos para melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários.
Passaram os 45 dias e quase um ano da primeira interdição, nada foi concluído.
Em visita de inspeção em março deste ano, a juíza Luana Campos constatou que as obras do presídio feminino caminham a passos lentos e que as reformas previstas no Pavilhão A estão paralisadas. O Estado alega problemas na licitação e liberação de recursos pela Caixa Econômica Federal.

Como resultado, a Justiça, na tentativa de desafogar os presídios toma medidas alternativas como progressão antecipada de regime. Ainda de acordo a juíza Luana Campos, uma portaria tem permitido que presos do semiaberto tenha um prazo de 30 dias para tentar conseguir um emprego.

O assunto que não é uma especialidade somente do governo do Acre, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e deve ter desdobramentos nos próximos dias.
A reportagem apurou que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, pretende levar em breve a julgamento na corte recurso em que será discutido se a Justiça pode obrigar o Poder Executivo a reformar presídios. O ministro é relator do processo principal sobre a questão, que tem repercussão geral reconhecida. A decisão que for proferida terá impacto em 32 ações paradas nas instâncias inferiores à espera do posicionamento do Supremo.
Amicus curiae – ac24horas ouviu um especialista em direito penal que pediu para não ter seu nome revelado. Ele confirmou que o Acre e mais treze estados são terceiros interessados aceitos pelo Supremo no Recurso Extraordinário impetrado pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul.
“O Acre está nesta lista justamente por causa da condição dos presídios acima da capacidade que o estado pode suportar. As nossas estruturas estão péssimas, o que temos na FOC é tijolo com cimento muito antigo” comentou o especialista.
Em matéria publicada pelo Grupo de Estudos Carcerários Aplicados da Universidade de São Paulo, o presidente do STF, Lewandowski, afirma que a questão é saber se o Judiciário, a partir de uma provocação do Ministério Público, pode exigir do Poder Executivo que faça reformas em estabelecimento prisional. Várias são as linhas de entendimento sobre o assunto.
As péssimas condições dos presídios brasileiros foi o argumento apresentado pela Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, para rejeitar a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
FOC se transformou em uma Unidade de transferência de presos para as ruas

Analisando as medidas alternativas tomadas pela Vara de Execuções Penais e as condições atuais do FOC, o especialista em segurança afirmou que a Unidade Prisional se transformou em uma referência de transferência de presos para as ruas, “um prato cheio para a ação de facções criminosas como o CV, PCC e o Bonde dos 13”, acrescentou.
O presidente do sindicato dos agentes penitenciários do Acre, Adriano Marques, confirma a análise acima. Conhecedor do esquema de organização das facções, ele assegura que dois braços do Crime Organizado, conhecidos como “Geral da Rua” e “Geral do Sistema”, atuam praticamente livres pela falta de equipamentos de segurança e a falta de efetivo dentro dos presídios do estado.
Tanto o especialista em segurança como o sindicato dos agentes penitenciários são unanimes em dizer que a retirada dos 15 suspeitos de comandarem a onda de violência, na última semana, não acaba com o poder de atuação das facções.
Os dados reais da violência – O estado do Acre tem apresentado nos últimos anos um fenômeno intrigante: enquanto diversos crimes apontam uma tendência de queda, crimes relacionados ao tráfico e consumo próprio de droga têm aumentado. Os dados foram publicados neste sábado (10) no Anuário de Segurança Pública.
A cada dia, 4 crimes tentados ou consumados acontecem em todo o estado do Acre. Crimes contra o patrimônio lideram o ranking dos registros feitos no sistema de segurança, um total de 45%. Na sequência estão os crimes por tráfico de drogas ou uso de entorpecentes, 29%. Engrossa a escalada de violência os crimes contra pessoas. Foram 300 ocorrências em 2014. Outros registros como crimes contra a dignidade sexual e de desordem pública completam as estatísticas.

Rio Branco, a capital da violência – O relatório apresenta uma visão geral das principais tendências globais e regionais para os diferentes tipos de crime e inclui uma análise inédita sobre os investimentos do estado em segurança pública. Rio Branco, com uma população de mais de 370 mil habitantes – praticamente metade da população do Acre –  é a cidade mais violenta do estado e a que apresentou maior variação positiva nessa escalada.
Como o ac24horas já mostrou semana passada, entre as capitais do Brasil, o município de José Maria da Silva Paranhos Júnior (o Barão de Rio Branco) ocupa a 15ª posição no ranking de cidades mais violenta com índice de 36,2 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
Entre 2013 e 2014 os crimes de latrocínio aumentaram em 71,8%, crimes violentos letais internacionais cresceram 8%. A cada mês 8 veículos são roubados e 17 carros são alvos de pequenos furtos praticados em sua maioria para a manutenção do tráfico de drogas. Foram 93 registros de roubo de veículos e 210 registros de furtos.
Variação positiva no tráfico de entorpecentes mostra a fragilidade das fronteiras, assunto que foi alvo de criticas pelo irmão do governador do Acre, o senador e vice-presidente do senado, Jorge Viana (PT-AC).
“Nós somos um Estado de fronteira e lamentavelmente tem diminuído os investimentos na área de fronteira. Quando você tira os investimentos do programa de defesa do país, você também tá (sic) dando um sinal e dizendo: olha vai tá mais aberto a possibilidade de entrada de armas e drogas nas fronteiras. E essa é um das doenças do Brasil, a entrada de armar ilegais e a entrada de drogas, que é combustível que os marginais usam para espalhar o medo, destruir as famílias, destruir a vida” analisou o senador em reunião com o Comando de Segurança Pública.
O tráfico de entorpecentes registrou 356 ocorrências em 2014, um aumento de 3,1% com relação ao mesmo período de 2013. A segurança em Rio Branco vence o tráfico de drogas quando o assunto é o uso de entorpecentes, a queda no consumo foi de 6,1% nesses casos.

O perfil de nossos infratores – O estudo de vulnerabilidade juvenil (IVJ) apresentado pela reportagem semana passada, fala de um estado pobre, de jovens fora da escola que veem no tráfico de drogas, uma oportunidade para “crescer” economicamente.
A relação entre violência homicida e níveis de desenvolvimento econômico e social tem sido enfatizada pela pesquisa no campo criminológico, o que mostra que a desigualdade, a pobreza e a fragilidade do Estado de Direito, entre outras coisas, estão ligados a conflitos e à violência. No Acre isso não é diferente, os dados mostram que a violência chegou a áreas sem conflito, em municípios do interior que tradicionalmente eram conhecidos pelo ambiente de paz. Tarauacá, cidade que garantiu a reeleição do médico e governador Sebastião Viana, é considerada uma das mais violentas. Por falta de condições de trabalho, o delegado José Obetânio, titular da Delegacia de Polícia Civil, ameaçou ir embora da cidade. O consumo de álcool etílico inclusive por populações indígenas – comuns na convivência urbana – é uma das variáveis que aumenta a violência na região.
Em Tarauacá e nos demais presídios do estado, a maior população é jovem entre 18 e 24 anos, um total de 813. Se entender a faixa para até 34 anos, a população corresponde a quase metade dos encarcerados: 1.675.
Negros e pardos correspondem a quase 90% dos presos em todo o estado, 7,7% analfabetos e 51% com ensino fundamental incompleto, que estavam fora da escola quando praticaram crimes.
Fonte: http://www.ac24horas.com/2015/10/14/a-semana-que-o-crime-organizado-comandou-acoes-de-terror-de-dentro-da-foc-e-mudou-a-rotina-das-familias-acreanas/

3º Dia das crianças UNACON

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Obrigado eternamente Adriano por ajudar essa campanha ser um sucesso 







Quatro homens foram presos por agentes penitenciários

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Momentos depois, no mesmo bairro, os agentes viram em atitude suspeita um Fiat Siena


Na madrugada desta quarta-feira (14) uma equipe de agentes faziam ronda no bairro Defesa Civil, quando se deparam com uma carro Celta, de cor prata, de placa MZY 6620, sem iluminação alguma. Os agentes acharam suspeito e resolveram abordá-lo. O condutor achou que fosse a polícia e arremessou o Celta contra a viatura dos agentes, que iniciaram uma perseguição até capturar o acusado.
No Celta estavam Marcos Bruno Braga Silva, 25 anos, e uma mulher não identificada. Na abordagem foram encontrados um revólver calibre 38 e 5 munições intactas.
Os agentes mobilizaram Bruno e acionaram uma guarnição via Ciosp para lavrar o flagrante e encaminhar o acusado à Delegacia Central de Flagrantes, onde ficará a disposição da justiça.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Momentos depois, no mesmo bairro, os agentes viram em atitude suspeita um Fiat Siena, próximo a casa de um policial. Logo, fizeram uma abordagem e encontraram vários aparelhos de marcenaria sem procedência. Os homens não souberam explicar de quem era e de onde vinham os produtos.
Foi constatado que Elber Magalhães havia um mandado de prisão em aberto. Os trio também foi encaminhado à Delegacia Central de Flagrantes para o cumprimento do mandado e para uma pesquisa mais minuciosa em nome dos demais companheiros de Elber.
Fonte: http://contilnetnoticias.com.br/2015/10/14/agentes-penitenciarios-fazem-duas-apreensoes-na-madrugada-desta-terca/

Em cadeia no AC, presos desenham cemitério com nomes de agepens

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Denúncia foi feita por sindicato nesta sexta-feira (16).
Presos desenharam um cemitério com nome de agentes em lápides.




Detentos do Pavilhão C, do presídio Francisco D’Oliveira Conde estariam desenhando e escrevendo ameaças a agentes penitenciários nas paredes das celas. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap-AC) nesta sexta-feira (16). De acordo com o presidente do Sindap-AC, Adriano Marques, os prisioneiros fizeram um ‘cemitério’, escrevendo uma lista com o nome dos agentes que pretendem matar.
“Depois da transferência dos líderes das facções criminosas, os presos do Pavilhão C, setor de presos provisórios ainda não sentenciados, fizeram essa degradação do patrimônio público, fazendo um cemitério e colocando o nome dos agentes servidores que planejam matar. Essas ameaças sempre existiram, mas se intensificaram após a onda de ataques”, relatou.

Ainda segundo Marques, algumas medidas foram adotadas para que os servidores fiquem mais atentos e evitem situações de risco. Ele destacou que mesmo antes do início dosataques, o sindicato fez uma publicação pedindo que os agentes penitenciários redobrassem a atenção.
“Não apenas os servidores penitenciários, mas todos os operadores de segurança devem redobrar a atenção. Estamos realizando diariamente rondas com servidores voluntários que estão na folga. Também estamos fazendo um trabalho para identificar os responsáveis por essas gravuras”, explicou.
Marques destaca que essa não é a primeira vez que recebem ameaças, mas que há vários anos pedem melhorias na segurança dos agentes. “Não existe bloqueador de sinal até hoje, mesmo sendo realizada centenas de apreensões de aparelhos. Foi proibida a revista íntima, não existe scanner corporal em nenhuma penitenciária do Acre. Então, a situação hoje do sistema é caótica”, finaliza.
Ao G1, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) disse que todas as medidas necessárias foram tomadas. O órgão disse ainda que há equipes do Iapen-AC realizando rondas nas casas dos servidores da instituição. A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre (Sesp) reforçou também que não vai recuar em relação ao enfrentamento à criminalidade no Acre.


Fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/10/presos-desenham-cemiterio-com-nome-de-carcereiros-em-cadeia-no-ac.html


Reflexão

Projeto Criança Feliz realizado pelo agepen Alexandre Nascimento

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É um projeto que criamos sem apoio político que já está sendo realizado há quatro anos, o Exército Brasileiro tem apoiado com a logística para a realização do dia das crianças, durante o ano realizamos um bazar para a arrecadação de dinheiro e também recebemos doações. Conseguimos a compra de 4 mil brinquedos que foram distribuídos em mais de 10 bairros carentes de Rio Branco e 02 bairros de Senador Guiomard e no final do ano entregaremos muitas cestas básicas.




Eles lembrarão desse gesto até na sua terceira idade e a sua crítica....já esqueci!




GIR: Tese de Mestrado na Universidade Federal de São Carlos - SP

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Olá, Adriano.



Meu nome é Yasmin, sou pesquisadora na Universidade Federal de São Carlos - SP.



Tenho me dedicado durante o meu mestrado a estudar o Grupo de Intervenção Rápida e venho ouvindo as opiniões de agentes de segurança penitenciário sobre a formação e a importância deste grupo no interior das unidades prisionais.


Sei que ele não está presente em todos os Estados do Brasil, mas fiquei sabendo que alguns sindicatos de outros Estados buscam a formação do Grupo de Intervenção Rápida em seus locais de trabalho. 


Gostaria de saber sua opinião sobre o assunto, dando uma olhada no blog que você mantém vi que foi colocado uma matéria sobre a formação da Polícia Penal, nela o GIR é citado como referência.



Se puder contribuir com a minha pesquisa ficaria muito feliz em entrevistá-lo e conhecer a realidade do trabalho de vocês aí no Acre.


Atenciosamente.

Yasmin Lucita Rodrigues Miranda



Olá, Yasmin.

É uma honra dirigir-me através desta ferramenta on-line para encaminhar informações referentes ao Grupo de Intervenção Rápida – GIR, Polícia Penal e demais assuntos que marcaram o Sistema Penitenciário Acreano ou Brasileiro.

Atenciosamente,

Adriano Marques de Almeida    

Resumo da Reunião

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No dia de 27 deste mês Adriano Marques o presidente do SINDAP/AC, foi recebido pelos assessores do governo na Secretaria de Articulação Institucional-SAI, ocasião em que trataram da pauta de reivindicações dos servidores penitenciários. Depois de expor aos assessores que ali estavam para saber do encaminhamento dado às postulações, enviadas através do SINDAP/AC.

Os assessores solicitaram a apresentação em uma única minuta de projeto de lei contemplando os seguintes itens:

1-Seguro de vida;
2-Aposentadoria Especial;
3-Redução do interstício da primeira promoção de 05 para 03 anos;
4-Redução do interstício de gratificações de 10 anos para 03 anos;
5-Assistência médico-hospitalar integral às expensas do Estado quando ferido ou acidentando em serviço ou em decorrência dele;
6-Regulamentação expressa do conceito de efetivo exercício.

Marques levou cerca de 50 minutos para criação de um único texto contemplando as 06 seis reivindicações coletivas, fazendo as alterações com observações na Lei n. 2180, de 10 de dezembro de 2009, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores do Instituto de Administração Penitenciária do Acre – IAPEN/AC.

A Procuradoria Geral do Estado do Acre encaminhará à Casa Civil do Governo do Estado do Acre e ao Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre - SINDAP, a proposta revisada.

O presidente do SINDAP/AC destacou que lei entra em vigor na data de sua publicação, mas seus efeitos a contar de 1º de dezembro de 2009 para que de forma correta e clara todos dos servidores penitenciários sejam contemplados.

Importante registrar que o debate ainda continua aberto para as demais reivindicações coletivas. Sendo que foi muito debatido os atrasos nos processos de promoções e progressões, as péssimas condições de trabalho, falta de efetivo e aos atrasos nas respostas da Direção do IAPEN/AC para autorização de munição e compra de arma de uso restrito com destaque para os servidores da Unidade Prisional de Cruzeiro do Sul que protocolaram no mês de junho.

O SINDAP/AC pede aos servidores penitenciários que fiquem atentos a qualquer chamado da entidade e preparados para os movimentos de mobilização que estão por vir.  

O SINDAP/AC reafirma a sua postura de compromisso e dedicação para com a categoria. Sabemos que somente um trabalho sério e coeso nos trará a vitória, lembrando que o sindicato em si não resolve problema e sim a nossa união, momento oportuno de lembrar:  

UNIR PARA FORTALECER  

Atenciosamente,  



A Diretoria

Pensamento do dia

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Uma instituição não sobrevive sem valorizar o material humano. 

O governo do Estado do Acre por não compreender que a motivação no trabalho do operador de segurança pública independente da carreira é de fundamental importância e por isto a inexistência de um plano de cargos e salários eficaz aliado as péssimas condições de trabalho fez com que chegássemos a esta situação de caos. 

Quem está no poder luta agora para criar um exército, uma milícia para sua defesa. Estão se lixando para a segurança da população. O país já assistiu a esse filme. A vizinha Venezuela está aí como exemplo atual! Lutemos (independente de carreira) para que esses projetos totalitários caiam no lugar merecido:No esgoto! O povo é quem deve fiscalizar o estado, não o contrário! 

Apenas dois partidos preocupados apenas com o próprio poder dirigem o País, esses partidos são totalitaristas. Eles criaram um grande exército de bajuladores para oprimir o Povo brasileiro de todas as formas. É só observar a economia, conta de luz e tantas outras taxas. Some a isso a ridicularização da juventude, o péssimo sistema de saúde, liberação das drogas, institucionalização do crime e por ai vai. 

 O AGEPEN é o elo fundamental entre a sociedade é o preso. Lembre-se, não é a máscara que faz o herói. São as escolhas que fazemos e o desejo de fazer o que é certo.

TRF-3ª - Juiz entende que arquivos em celular só podem ser acessados com ordem judicial

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Decisão é da 4ª Vara Federal Criminal em São Paulo

O juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 4ª Vara Federal Criminal em São Paulo, entendeu como ilícita uma prova resultante do manuseio do celular do suspeito, por parte do policial, sem autorização judicial. O acusado foi preso em flagrante após um roubo cometido contra os Correios e, entre os objetos subtraídos, estava um rádio que pôde ser rastreado e assim, realizada a captura. 
Em seguida, os policiais utilizaram o celular do preso para mostrar aos funcionários dos Correios fotografias que estavam salvas no aparelho para possível reconhecimento dos outros autores do crime.
Contudo, para o magistrado, esse procedimento das autoridades policiais só seria permitido se houvesse uma autorização judicial específica para esse fim (o manuseio do aparelho celular do preso), garantindo-se os direitos constitucionais da privacidade e intimidade da pessoa.
“Observo que a localização de fotos, vídeos etc. em celulares pode ser considerada uma espécie de busca digital ou virtual, comparável à busca de arquivos em computadores pessoais que, conforme é cediço, depende de prévia autorização judicial”, explica Paulo de Azevedo.
O juiz ainda cita uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que considerou inconstitucional essa prática, com o fundamento de que hoje o celular é muito mais do que um simples telefone. Embora uma decisão de país estrangeiro não constitua precedente válido no Brasil, Paulo de Azevedo a mencionou com a intenção de “chamar a atenção para o problema e para a nova realidade dos atuais telefones celulares”.
Ele ainda explica a diferença entre esta situação e a de uma revista física nos pertences pessoais, como malas, mochilas, bolsas e até no próprio corpo da pessoa, sempre com o intuito de averiguar a existência de alguma arma que ponha em perigo a própria autoridade ou algo que constitua objeto material do crime.
Paulo de Azevedo também entende ser situação diferente da de um “encontro casual de uma fotografia na carteira do investigado”, sendo, no caso, encontro fortuito de provas.
Assim, o magistrado entendeu que o reconhecimento pelas vítimas dos outros autores do crime por esse meio não pode ser utilizado posteriormente em eventual processo penal resultante dessa prisão em flagrante.
Por fim, como há indícios suficientes de que o preso tenha cometido o crime de receptação por ter sido visto saindo do carro no qual foi localizada a mercadoria roubada, e que, neste momento, existiria risco de fuga ou de desaparecimento do preso, já que não há comprovação de residência fixa, o juiz converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

Fonte: Tribunal Regional Federal da 3ª Região (AASP)
http://www.advocaciacarvalhopinto.adv.br/informativo/ultimas-noticias/4633-trf-3o-juiz-entende-que-arquivos-em-celular-so-podem-ser-acessados-com-ordem-judicial.html

O STF autorizou entrar na casa sem mandado? A resposta é não!

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Por Rômulo de Andrade Moreira e Alexandre Morais da Rosa – 30/10/2015
O Plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu, na sessão do dia 05 de novembro, o julgamento do Recurso Extraordinário nº. 603616, decidindo que “a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori,(sic) que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados”. (grifamos).
De acordo com o entendimento firmado, entre os crimes permanentes, para efeito de aplicação da tese, está o depósito ou porte de drogas, a extorsão mediante sequestro e o cárcere privado. Em seu voto, o Ministro Gilmar Mendes afirmou “que a busca e apreensão domiciliar é claramente uma medida invasiva” e que, nada obstante ser “de grande valia para a repressão à prática de crimes e para investigação criminal”, “ocorrem abusos – tanto na tomada de decisão de entrada forçada quanto na execução da medida”, reconhecendo “que as comunidades em situação de vulnerabilidade social muitas vezes são vítimas de ingerências arbitrárias por parte de autoridades policiais”. O relator deixou assentado, de forma clara, que o julgamento foi um avanço para a concretização da garantia constitucional da inviolabilidade de domicílio. (também grifamos).
Na oportunidade, o Ministro Marco Aurélio igualmente deixou consignado o seu absoluto receio de “que, a partir de uma simples suposição, se coloque em segundo plano uma garantia constitucional, que é a inviolabilidade do domicílio“, indagando: “O próprio juiz só pode determinar a busca e apreensão durante o dia, mas o policial então pode – a partir da capacidade intuitiva que tenha ou de uma indicação –, ao invés de recorrer à autoridade judiciária, simplesmente arrombar a casa?
Portanto, é importante que compreendamos que esta decisão do Supremo Tribunal Federal não foi um “cheque em branco” dado à Polícia para que invada domicílios, especialmente aqueles situados na periferia e nas favelas das metrópoles, muito pelo contrário (pois, evidentemente, nos bairros “nobres” a própria seletividade do Sistema Penal não o permite, nada obstante a existência ali de tráfico de drogas).
Óbvio, que é preciso que se respeite a inviolabilidade do domicílio, direito fundamental do sujeito, declarado na Constituição da República, e a Suprema Corte não poderia decidir de forma diferente, nem admitir abusos policiais, como sói acontecer. Afirma o texto da Constituição: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”
Saliente-se que não cabe a justificativa de ter o delito de tráfico de drogas natureza permanente, porquanto não desautoriza a autoridade de obter o devido mandado de busca e apreensão para ingressar no domicílio alheio, inclusive por não estar anteriormente visível as circunstâncias do flagrante.
Aliás, “desconstruindo a afirmativa que deve ser analisada frente às narrativas comuns aos autos de prisão em flagrante por tráfico de drogas, descobre-se que, em regra, não há uma situação de flagrância comprovadamente constatada antes da invasão de domicílio, o que a torna ilegal, violadora de direito fundamental. Porém, como em um passe de mágica juridicamente insustentável, por uma convalidação judicial, a apreensão de objetos ou substâncias que sejam proibidos ou indicativos da prática de crime e a prisão daquele(s) a quem pertença(m) travestem de legalidade uma ação essencialmente – e originariamente – violadora de direito fundamental”.[i]
Também muito a propósito, Pierpaolo Cruz Bottini e Ana Fernanda Ayres Dellosso afirmam que “nas buscas domiciliares, há um conflito de interesses em jogo – a busca da verdade, para realização da justiça criminal, e a preservação da intimidade e da inviolabilidade do domicílio. O consentimento do morador aparece como primeira forma de solução desse conflito. No entanto, é preciso cautela na sua análise, sempre diante das circunstâncias de obtenção da prova e da atuação da autoridade policial. Como pontua a doutrina processual penal, durante o dia ou à noite, o morador pode permitir a entrada em sua casa e, nessa situação, dispensa-se mandado judicial para realização de busca domiciliar. O consentimento, porém, deve ser real e livre, despido de vícios como o erro, violência ou intimidação. Evidentemente que, em cada caso concreto, o consentimento do morador deve ser analisado com cautela e nunca presumido, especialmente para que se evitem abusos da autoridade policial. Dessarte, se há o consentimento do morador para buscas domiciliares, algumas questões devem ser bem refletidas: (I) forma do consentimento; (II) pessoa que consente e seu grau de esclarecimento sobre as implicações da medida. Sobre a forma do consentimento, deve ser expresso e jamais presumido, sendo que não há previsão legal de forma especial. (…). No tocante à pessoa que consente, deve ser aquele titular do direito à inviolabilidade do domicílio. A doutrina destaca que a permissão deve ser do próprio sujeito da medida de busca e apreensão ou de outra pessoa que possa, legitimamente, representá-lo. Ressalvas são feitas, ainda, às habitações coletivas, em que o consentimento por um dos moradores não autoriza a busca na casa ou aposento de terceiros. No entanto, maior relevo tem a questão do grau de esclarecimento do morador que consentiu na realização da busca e apreensão. Para que se solucione o conflito de interesses – busca da verdade para realização da justiça e inviolabilidade do domicílio – por via consensual, é necessário que aquele que consente tenha pleno conhecimento das circunstâncias e consequências da realização da busca domiciliar, bem como que isso seja documentado. No ponto, não há previsão legal. Contudo, tratando-se de medida que pode implicar a produção de prova contra o próprio morador que consente com a busca, para que ele decida de forma justa e válida se franqueará a entrada em sua residência, necessário que no mínimo lhe sejam esclarecidos seus direitos e o alcance da inviolabilidade do domicílio, bem como as consequências da realização da busca domiciliar. A mesma lógica e o mesmo cuidado são observados nos procedimentos de interrogatórios, tanto judicial quanto policial, a fim de garantir o direito da pessoa de não produzir prova contra si (deriva das previsões constitucionais – art. 5.º, LVII e LXII – e consagrado do Pacto de São José da Costa Rica, art. 8.º). Além disso, no ponto do consentimento, necessária observância de cuidados, a fim de assegurar que este seja consciente e válido. Frise-se que o consentimento não se presume e requer prova, cujo ônus é do Estado. Mais do que isso, parece-nos essencial que sejam esclarecidos, ao sujeito da medida e de forma documentada, os seus direitos, o alcance da inviolabilidade do domicílio e as consequências de sua decisão por franquear a entrada de policiais para a busca domiciliar. Trata-se de medidas mínimas para coibir abusos da autoridade policial e fazer valer um Estado Democrático de Direito.”[ii]
Ora, o Processo Penal funciona em um Estado Democrático de Direito como um meio necessário e inafastável de garantia dos direitos do acusado. Não é um mero instrumento de efetivação do Direito Penal, mas, verdadeiramente, um instrumento de satisfação de direitos humanos fundamentais e, sobretudo, uma garantia contra o arbítrio do Estado. Certamente sem um processo penal efetivamente garantidor, não podemos imaginar vivermos em uma verdadeira democracia[iii]. Um texto processual penal deve trazer ínsita a certeza de que ao acusado, apesar do crime supostamente praticado, deve ser garantida a fruição de seus direitos previstos especialmente na Constituição do Estado Democrático de Direito.
Aliás, Alexandre já havia afirmado: E quando o conduzido (já preso) autoriza ou seus familiares autorizam?Claro que o argumento seguinte é: mas o proprietário /conduzido autorizou a entrada.
Será que alguém acredita, mesmo, que o conduzido autorizou? Não há verossimilhança, ainda mais com o constante acolhimento jurisdicional dessa prática, mormente em se tratando de crime permanente, como de tráfico. A prevalecer essa lógica, a garantia do cidadão resta fenecida.
Fonte:http://emporiododireito.com.br/o-stf-autorizou-entrar-na-casa-sem-mandado-a-resposta-e-nao-por-romulo-de-andrade-moreira-e-alexandre-morais-da-rosa/

Solicitação de reunião com o Exmº Sr. Governador

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Ofício n.º 1103/2015/GAB/PRESI/SINDAP


Rio Branco, 10 de novembro de 2015.

Ao Excelentíssimo Senhor
SEBASTIÃO AFONSO VIANA MACEDO NEVES
Governador do Estado do Acre

URGENTE

Excelentíssimo Senhor Governador,


                                         O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre – SINDAP/AC, no desempenho de suas atribuições legais, vem em nome dos servidores penitenciários manifestar conforme segue:
                                                                           
                                          Considerando desnecessário detalhar a preocupante realidade da categoria dos servidores penitenciários que, bem a verdade, encontra-se a beira do caos notadamente pelo grande número desses profissionais que se vê em doentes, decorrentes pelas péssimas condições de trabalho, além da escassez de material humano em razão de vários agentes penitenciários que se encontram desviados de função.
                                  
                       Solicitamos, REUNIÃO COM VOSSA EXCELÊNCIA PARA TRATAR DE UMA DENÚNCIA DE FAVORECIMENTO DE PAGAMENTO DE BANCO DE HORAS E OUTROS ASSUNTOS REFERENTES À SAÚDE, HIGIENE, SEGURANÇA, REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRA E FINANCEIRA DE SERVIDORES PENITENCIÁRIOS.

 Atenciosamente,




Bel. Adriano Marques de Almeida
Fundador e Presidente do SINDAP/AC

O tempo não para!

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Da redação ac24horas10/11/2015 17:36:02



Sete anos depois, Laura Keiko Sakai Okamura, que ficou conhecida como a Dama de Ferro na gestão do ex-governador Binho Marques, terá suas contas julgadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Acre. O processo nº 19.275.2014-40-TCE é uma das pautas desta quarta-feira (11).
Enviada ao Acre pela cota do PT Nacional ao ex-governador Binho Marques, depois de gozar da total confiança da gestão, Laura entrou em rota de colisão com agentes penitenciários que à época, prepararam uma espécie dossiê que ocasionou em uma Ação por Improbidade Administrativa impetrada pelo Ministério Público Estadual.
O Ministério Público pediu a condenação de Laura Okamura por improbidade administrativa. Entre outras denúncias feitas por agentes penitenciários está a de que Arnaldo Okamura, filho de Laura Okamura, foi contratado consultor pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, com dispensa de licitação, utilizando carros pagos pelo Estado, com segurança feita por policiais militares.
O que o TCE não explicou em relatório é porque as contas de Laura Okamura ficaram tanto tempo engavetadas.

Comentário do dia

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Fernando Del Angeles


Boa tarde, estou escrevendo um artigo sobre a polícia ao redor do mundo e me deparei com este post que está me ajudando muito como ponto de início. Será que teria como me passar um contato para, se for possível, tirar mais algumas dúvidas?





Olá, Fernando. 

É uma honra dirigir-me através desta ferramenta on-line para informar o email: contato_sindap@hotmail.com  para tratar de assuntos policiais no Brasil ou no mundo.


Atenciosamente, 


Adriano Marques de Almeida    

PF deflagra Operação para prender empresários no Acre que movimentavam R$ 400 mil por mês com o tráfico de drogas

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (12) a Operação Audathia com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas com atuação no estado do Acre.
Aproximadamente 130 policiais federais cumpriram 47 mandados judiciais, sendo 15 de prisão, 09 de condução coercitiva e 23 de busca e apreensão nas cidades de Rio Branco, Epitaciolândia, Brasiléia, Assis Brasil, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. Até o momento, 07 veículos foram apreendidos e foi iniciado um flagrante delito por arma de fogo enquanto as buscas estavam sendo realizadas.
A organização criminosa composta por traficantes com antecedentes por tráfico de drogas e delitos conexos era bem estruturada, com divisão de tarefas definidas e uma intensa movimentação financeira. Integrando o grupo criminoso havia empresários, responsáveis por financiar a compra e envio da droga para outros estados, Pará e Mato Grosso do Sul. Um funcionário de uma empresa que presta serviço no Aeroporto de Rio Branco responsável por passar informações aos criminosos sobre atuação da Polícia Federal no Aeroporto. E um ex ocupante de cargo político do município de Acrelândia.
Durante o período em que ocorreram as investigações, a PF realizou a apreensão de aproximadamente 130 kg de cocaína. O que chama a atenção na investigação não é o volume de droga apreendido, mas a constatação da grande movimentação financeira dos criminosos. O grupo movimentava aproximadamente R$ 400.000 por mês.
A Justiça autorizou o bloqueio dos bens e valores dos criminosos visando a desarticulação financeira do grupo. Os envolvidos responderão na medida de suas responsabilidades pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, uso de documento falso e lavagem de dinheiro podendo.
A investigação recebeu esta denominação em referência à audácia dos integrantes do grupo que, mesmo após as várias apreensões de droga realizadas pela Polícia, não cessavam a atividade criminosa. Audathia é um termo em latim que significa AUDÁCIA.
Fonte: http://www.ac24horas.com/2015/11/12/pf-deflagra-operacao-para-prender-empresarios-no-acre-que-movimentavam-r-400-mil-por-mes-com-o-trafico-de-drogas/

PL 3564/2015

Presídio tem piscina de plástico para presos no Acre

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Diretor diz que piscina foi usada por igreja para batizar presos. Sindicato dos Agentes Penitenciários contesta e diz que é usada para lazer. Quésia Melo Do G1 AC O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap-AC), Adriano Marques, denuncia a instalação de uma piscina na Unidade Prisional 4, no complexo penitenciário Francisco D'Oliveira Conde, em Rio Branco. Segundo Marques, a piscina, que tem aproximadamente 1 metro de largura por 1,5 metro de comprimento, seria para uso dos presidiários. 

De acordo com o presidente do sindicato, agentes da unidade teriam dito que a piscina foi levada para o local por uma igreja evangélica de Rio Branco para batizar presos durante rituais de conversão desses à religião, porém, os detentos teriam pedido que fosse mantida para lazer, mesmo após o ritual. Pedido que teria sido acatado pela direção da unidade.

"Os servidores denunciaram e foram ameaçados de transferência da UP4. Eles entraram em contato comigo e nesta terça-feira (17) vão denunciar a direção por assédio moral. Esse tipo de regalia não tem previsão legal. Não há bloqueador de celular e os presos podem se comunicar e dizer que o presídio permitiu isso e os outros têm que permitir também. Vamos procurar o Ministério Público (MP-AC) e a Vara de Execuções penais", disse.
Direção nega uso de piscina para lazer

O diretor do presídio Denis Picolo confirma que a piscina foi deixada por representantes de uma igreja da capital. Ele nega, entretanto, que o local seja usado para lazer dos detentos e afirma que a piscina foi utilizada pela última vez em agosto deste ano, durante um dos rituais de batismo.

"Já até falei com o pastor responsável. A piscina foi usada para batizar os presos de uma ala, apenas isso. Sexta-feira é o dia destinado a visita religiosa, quem quiser frequentar a igreja é batizado e autorizamos a entrada de uma piscina ou de uma caixa d'água. O batismo ocorreu apenas uma vez", explica.
Picolo afirma ainda, que deve procurar a Justiça e entrar com um processo por danos morais contra o presidente do Sindap-AC.

"Quero que ele prove isso [o uso da piscina para lazer dos detentos], vou procurar meus direitos. O que ocorre é que a direção solicitou transferência de agentes penitenciários, vai haver novas lotações, alguns deles não gostaram e acabam criando situações, como um boicote, para denegrir a imagem da instituição", finaliza.

http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/11/presidio-tem-piscina-de-plastico-para-presos-no-acre.html

Ac24Horas: IAPEN nega, mas Sindicato confirma entrada de uma piscina na Papudinha

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Jairo Carioca – Reportagem Especial
Uma denúncia foi enviada ao ac24horas com uma imagem de uma piscina que, segundo um agente penitenciário que pediu para não ter seu nome revelado, deu entrada no sistema prisional do estado do Acre para atender detentos da Unidade 4, conhecida como Papudinha, em Rio Branco.

De acordo a denúncia, a piscina entrou no dia 07 de Agosto deste ano e, ainda, com a conveniência da direção e coordenação da Unidade. A piscina teria ficado por três dias, um deles, dia de visita familiar.
“Foi recolhida apenas no dia 9 de agosto”, conclui o denunciante.
ac24horas procurou a assessoria do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) que solicitou o envio das imagens para análise. Em seguida, a reportagem foi encaminhada para falar com o senhor Denis Picolo, que administra a Unidade 4. Ele negou que a piscina tenha dado entrada no sistema e afirmou que a foto não reproduz nenhum dos cenários internos do presídio. “Não tem o menor cabimento”, simplificou Picolo

Passado condena – Caso venha a ser confirmada através de uma investigação a entrada da piscina na Unidade 4, essa não será a primeira vez que os agentes observam esse tipo de flagrante no Sistema Prisional do Estado.
Em outubro de 2013, a cela de Odenilson de Souza Paiva teve reforma de R$ 2,9 mil autorizada pelo então gerente de inteligência e segurança do IAPEN, Helder Ribeiro Luiz. Na época, ninguém respondeu como era fiscalizada a compra dos materiais de construção para reforma nas celas dos detentos.
No dia 5 de agosto do ano passado, uma revista feita por agentes penitenciários revelou um esquema de luxo e mordomia dentro da Unidade Francisco de Oliveira Conde (FOC). Além utilizar celular, fone de ouvido, carregadores e duas televisões, um dos chefes da organização criminosa que funciona dentro do presídio, Manoel Carlos Lima de Azevedo, condenado por tráfico de drogas há mais de 25 anos de prisão, reformou a sua cela com direito a piso de porcelanato. Tudo com amplo conhecimento do Estado.
DIRETOR CAIU – O ex-diretor do sistema, Dirceu Augusto, informou que tinha conhecimento das obras. Um dia depois da segunda denúncia, dia 6 de agosto de 2014, o governador Sebastião Viana exonerou Dirceu Augusto do cargo de diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre.
Fonte: http://www.ac24horas.com/2015/11/17/iapen-nega-mas-sindicato-confirma-entrada-de-uma-piscina-na-papudinha/
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